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, 02 de maio de 2024.
30/06/2009
Retratos das Misericórdias
Mudanças na relação professor-aluno e médico-paciente

RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO-FAMÍLIA EM 1969 E 2009

H. S. Ivamoto

As figuras anexas, que recebemos pela Internet, retratam fielmente a relação professor-aluno-família nessas duas épocas.

Hoje, para viver em paz e sossego, a professora só pode ter um tipo de resultado em sua prática docente: o bom ou excelente. Independentemente do interesse e dedicação do aluno.

Note que o desenho é francês, indicando que essa mudança de comportamento não é apenas nossa. Acredito ser fruto do liberalismo, individualismo e consumismo que se instalou naquela e na nossa sociedade e que as tornou eminentemente litigantes, como já era a americana.

Mudança semelhante ocorreu na relação médico-paciente-família, fato bastante conhecido dos colegas mais antigos. Na década de 1960 não se falava em “erro médico”, expressão cunhada e popularizada posteriormente. Aceitava-se resultados diagnósticos ou terapêuticos insatisfatórios. Medicina não é ciência exata, estando sujeita a variáveis, muitas incertas ou descohecidas.

Hoje, para viver em paz e sossego, o médico só pode ter um tipo de resultado em sua prática clínica ou cirúrgica: o bom ou excelente. Independentemente das incertezas da natureza.



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