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06/10/2007
Retratos das Misericórdias
Hospital de Câncer de Barretos e a solidariedade nacional

Hospital de Câncer de Barretos e a solidariedade nacional

 

The Hospital for Câncer in Barretos and the national solidarity (summary below)

 

Henrique Seiji Ivamoto (*)

 

    Napoleão, um amigo de infância dos anos 50, continua um bem-humorado jovem de porte sempre elegante, incólume à ação implacável do tempo. Num final de tarde de julho de 2007, estava em seu escritório de contabilidade na pacata Colina, interior de São Paulo, quando, após atender familiares de Fernando, outro velho amigo, resolveu levar-me para conhecer o Hospital de Câncer na vizinha Barretos, onde sua esposa Maria Ofélia é voluntária.

 

Impressões de uma visita

     Chegamos ao hospital após breve viagem em seu ágil veículo. Entrando por um corredor, encontramo-nos com um pequeno grupo de pessoas, liderado por um vaqueiro de botas, lenço, cinto de fivela larga e chapéu texano. Sua presença assinalava que estávamos na capital nacional da pecuária. Eram membros do “staff” dessa benemérita instituição, que fez de Barretos uma das capitais nacionais do combate ao câncer.

 

     Perguntei aos nossos interlocutores acerca dos doutores José Elias e Miguel Gonçalves, ex-colegas da FMRPUSP nos saudosos anos sessenta. Fomos informados que aquele estava em cirurgia, mas que este se encontrava no ambulatório da radioterapia, para onde então nos dirigimos. Não via Miguel há quatro décadas, época em que era um grandalhão de cabeleira farta e densamente preta, biótipo que lhe rendera o aumentativo no nome, Miguelão, como era conhecido no meio acadêmico. Estava agora menos encorpado e com os cabelos prateados. Mantinha, contudo, o mesmo jeito calmo de falar dos velhos tempos, continuando a brincar sem perder seu sério semblante.

 

     Durante quase duas horas, atencioso e com boa vontade, Miguel apresentou-nos diversos setores do hospital que ajudara a construir. Levou-nos a conhecer os três aceleradores lineares, um dos quais conseguira através do Prof. José Martins Filho, contemporâneo na faculdade e então reitor da Unicamp. Passamos pela radiologia, quimioterapia e pelos laboratórios de análises clínicas e de anatomia patológica, quando nos encontramos com uma jovem médica residente, filha do prezado colega de Santos, Marcelo Quinto, presidente da Federação dos Médicos do Estado. Mostrou-nos, em seguida, um quarto, impecavelmente limpo e bem arrumado, com dois pacientes, um de Rondônia e outro do Mato Grosso, que assistiam ao noticiário pela televisão. Em seguida, levou-nos ao salão de espera de um ambulatório, onde havia pacientes do interior de São Paulo, Paraná, Bahia, Pará e de outras regiões do país. A variedade de estados que os mesmos representavam lembravam um parlamento nacional. No local, um funcionário do serviço de nutrição, de vestes e gorro branco, passava com um carrinho oferecendo a todos, pacientes e acompanhantes, uma sopa quente, de atraente aroma, servida em grandes cumbucas. Na ampla e confortável sala de estar dos funcionários, havia duas pessoas, que consultavam a internet. Nosso cicerone explicou que a prioridade na obra era o atendimento à clientela do SUS e que nenhuma taxa lhes era cobrada a qualquer título. Contou que, por vezes, após tratamentos, recebia ofertas de presentes de pacientes gratos, mas que sempre os orientava a procurarem o setor de captação de recursos do hospital. Ao saber que vínhamos de Colina, contou que, recentemente, levara um trator para consertar na oficina do Borto, especializada em motores diesel, em nossa cidade. O proprietário da oficina não quis cobrar pelo conserto, limitando-se ao custo das peças trocadas. Indagado, respondeu que assim procedia pois o veículo pertencia a um  médico do Hospital de Câncer. O Hospital e sua equipe desfrutam de elevado prestígio na região.  

 

     Retornando a Santos, impressionado com o que vira em Barretos, telefonei ao outro ex-colega de faculdade, José Elias, que estava no ambulatório de cirurgia de tórax. Elegante e educado, traços que o caracterizam desde os tempos acadêmicos, esclareceu-me sobre diversos aspectos médicos, sociais, administrativos e históricos da obra, demonstrando entusiasmo em participar da mesma. Falou da orientação existente em não permitir que paciente algum que procura o hospital seja dispensado sem ser atendido. Em 1982, tendo trabalhado vários anos no Hospital A.C. Camargo, José Elias tomou a difícil decisão de abandonar sua carreira de três lustros em São Paulo, já consolidada, para recomeçar em Barretos, sua terra natal. Contou que um benemérito doara um terreno para expansão da obra. Questionado como se dera o início da construção desse moderno hospital, explicou que, ao ver as dificuldades do Dr. Paulo em obter recursos junto às instituições financeiras, seu filho Henrique Prata, pecuarista, assumiu o cargo de diretor financeiro e procurou outros vinte fazendeiros que doaram, cada um, dez mil dólares. Com o capital inicial assim formado, foi levantada a primeira edificação do novo hospital, o ambulatório. Dirigir uma instituição dessa envergadura requer habilidade administrativa, economia e austeridade, particularmente com os recursos oriundos de doações, além da dedicação e bom trabalho de todos.

 

     Após contatos eletrônicos, a Sra. Karina Carreira, jornalista do Departamento de Comunicação, gentilmente enviou-nos fotografias dos arquivos do Hospital que reproduzimos abaixo. Pesquisando a web obtivemos alguns informes adicionais.

 

Antecedentes humanísticos

     Ranulpho Hora Prata, nascido em 1896, diplomou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro em 1919 e casou-se com a Profa. Maria da Gloria Brandão Prata. O filho Paulo nasceu em Mirassol, SP, em 28 de janeiro de 1924. Dois meses depois, mudavam-se para Santos, no litoral paulista, onde fixaram residência. Em 1927, Dr. Ranulpho inscreveu-se no corpo clínico da Santa Casa da Misericórdia de Santos, ficando encarregado pelo “Gabinete de Raios X e Eletricidade Médica”. Além de pioneiro na incipiente radiologia brasileira, ficou também conhecido pelos seus romances “O Triunfo” (1918), “Dentro da Vida” (1922), “O Lírio na Corrente” (1925) e “Navios Iluminados” (1937), além dos contos “A longa estrada” (1925) e um estudo sobre Lampião (1934). Retratando a vida na comunidade portuária santista em sua época, “Navios Iluminados” é uma importante contribuição à literatura social, objeto de pesquisas acadêmicas. Correspondia-se com Lima Barreto, seu grande amigo na literatura. Faleceu na véspera do natal de 1942. Seu forte perfil humanístico foi marcante na formação e na vida do filho Paulo Prata.

 

A Fundação Pio XII e o Hospital São Judas Tadeu

     Tendo realizado os cursos primário e secundário em Santos, Paulo Prata ingressou na Faculdade de Medicina da USP, onde se formou em 1949, juntamente com sua esposa Scylla Duarte Prata, com quem se casara um ano antes. Doutorou-se em 1954 e, em 1960, mudou para Barretos, no norte paulista, onde, em 27 de novembro de 1967, instituiu a Fundação Pio XII, dedicada ao tratamento de câncer. O único hospital especializado no tratamento de câncer, até então existente no estado, situava-se na capital, de difícil acesso aos previdenciários do interior. No início, o atendimento era feito no Hospital São Judas Tadeu, pelo Dr. Paulo, cirurgião, pela sua esposa, ginecologista, e pelos doutores Miguel Aborihan Gonçalves e Domingos Boldrini, da turma de 1966 de Ribeirão Preto, especializados no Hospital A. C. Camargo de São Paulo. Credenciado pelo INPS, o Instituto Nacional da Previdência Social, em 21 de maio de 1968, os quatro médicos organizaram-se num sistema financeiro de caixa única, período integral de trabalho e dedicação exclusiva. Esse regime é mantido e foi estendido aos colegas que chegaram depois. Os recursos disponíveis eram modestos e os rendimentos auferidos insuficientes para cobrir os elevados custos operacionais. A demanda crescente tornou necessário um novo hospital, para o qual o Sr. Scalião doou um terreno de dois alqueires e meio em área periférica da cidade. Todavia, as instituições bancárias procuradas não aprovaram os empréstimos requeridos para a construção.

 

O Hospital de Câncer nasce num ato de solidariedade

     O casal de cirurgiões tinha um filho, Henrique Duarte Prata, que, acompanhando o avô materno, Antenor, em seu labor na pecuária, logo aprendeu a cuidar de bois e a negociá-los. Enquanto ainda menor, foi emancipado para assumir a administração de uma das fazendas do avô, tarefa em que demonstrou talento. Em 1989, diante da impossibilidade do pai em obter os recursos necessários para construir o novo hospital, assumiu a direção financeira da instituição. Após apresentar o problema a vinte fazendeiros, conseguiu o equivalente a 200 mil dólares em doações, valor com que levantou a primeira edificação do terreno, o pavilhão Antenor Duarte Vilela, que abriga o ambulatório do Hospital do Câncer, inaugurado em 6 de dezembro de 1991. O grupo “Os Independentes”, responsável pela Festa do Peão do Boiadeiro, o maior evento do gênero no país, passou a doar parte da renda desta. O diretor financeiro conseguiu também o envolvimento de pecuaristas de outras regiões do país, prefeituras, bem como de artistas, dando prosseguimento ao projeto de construção dos outros pavilhões do novo hospital. O bairro em que este se localiza foi nomeado em homenagem ao idealizador da obra, Dr. Paulo Prata, que faleceu em 14 de maio de 1997.

 

     Criado para ser um hospital para a região de Barretos, passou a receber pacientes de outras áreas, e, atualmente, de todos os estados do país. Como norma, os atendimentos são feitos com os mais avançados recursos da Medicina e também com a devida atenção e carinho, isto é, aliando ciência e humanismo, lembrando que os portadores de câncer são seres particularmente fragilizados. Outra norma existente no hospital é que, todo aquele que chegar às suas portas sem o prévio agendamento, seja atendido. Isso porque muitas vezes se tratam de pessoas humildes, pouco informadas, que viajam com dificuldades de regiões distantes, e que chegam movidos apenas pelo desespero e pela esperança de obter ajuda para seu mal.

 

     Há, atualmente, cerca de 150 médicos especialistas nas diversas áreas oncológicas, 1400 funcionários e 400 voluntários. A quase totalidade dos pacientes, 98%, é atendida através de convênio com o SUS, Sistema Único de Saúde. A proporção desses atendimentos exigida para que uma filantrópica usufrua de benefícios fiscais é muito inferior, 60% , nível mínimo não alcançado por muitas entidades. O número médio de atendimentos diários é 2.400. Há três aceleradores lineares, bomba de cobalto, braquiterapia, tomografia, ressonância nuclear magnética, centro cirúrgico, laboratório geral e de anatomia patológica. Os quartos são todos iguais, com leitos para dois pacientes, poltronas para acompanhantes, ar condicionado, televisão e um banheiro privativo anexo. Os pacientes externos e seus acompanhantes recebem uma sopa nos horários de almoço e de jantar, enquanto aguardam nos ambulatórios. Aqueles que necessitam retornos freqüentes, como os que fazem radio ou quimioterapia, ficam acomodados gratuitamente em alojamentos próximos, pertencentes à instituição, com capacidade total para seiscentas pessoas. O Hospital São Judas passou a abrigar casos que já passaram pelos tratamentos ativos no novo hospital, tornando-se uma unidade de internação paliativa. Muitos dos serviços prestados pela instituição, embora necessários aos pacientes, não são cobertos pelo SUS. A manutenção desse elevado nível de atendimento tem um custo elevado, acarretando um déficit operacional mensal de cerca de R$2 milhões, coberto com doações.

 

     Na sua rota de crescimento, a instituição passou a desenvolver programas de prevenção, de ensino e de pesquisa. O Ministério da Saúde elevou-o à categoria de hospital de ensino, com o conseqüente incremento na remuneração pelos serviços prestados. O Ministério da Educação e Cultura aprovou residências nas especialidades de cirurgia, radioterapia, radiologia, medicina nuclear e oncologia. Uma equipe do hospital percorre o interior com um caminhão adaptado, realizando exames preventivos e detecção precoce da enfermidade.   

 

     Entidade filantrópica séria e dedicada aos usuários do sistema público, ganhou a confiança geral e passou a receber o apoio de vários segmentos da comunidade regional, além de centenas de prefeituras e artistas de renome, como Luciano e Zezé Di Camargo, Chitãozinho e Xororó, Leonardo, Sérgio Reis, Rio Negro & Solimões, Royce do Cavaco, Gian & Giovani, Alexandre Pires, César & Paulinho, KLB, Rick & Renner, Bruno & Marrone, Pedro e Tiago, Edison B. Hudson, Fábio Júnior e Ivete Sangalo. A Rede Vida de Televisão e o Padre Marcelo Rossi também colaboram. Pecuaristas de vários estados organizam leilões de gado, 160 programados para 2007, e suas rendas são revertidas para a obra.

 

A mobilização por um ideal

 

     O Hospital de Câncer de Barretos, um grande feito dentro da Medicina Social brasileira onde os recursos públicos são reconhecidamente insuficientes, recebeu do Ministério da Saúde o prêmio Qualidade Hospitalar do ano 2000.

 

     O engajamento maciço da comunidade, artistas, pecuaristas e centenas de prefeituras, é conseqüência da confiança na sua dedicação séria e humanística aos pacientes com câncer.

 

     O maior bem da instituição é o seu patrimônio humano e moral, construído através de décadas de trabalho inspirado no ideal do casal de cirurgiões - Drs. Paulo e Scylla Prata. 

 

 

The Hospital for Câncer in Barretos and the national solidarity

 

Henrique S. Ivamoto (*)

 

            Ranulpho Prata was the physician responsible for the “X rays and Medical Electricity Bureau” in the hospital of the Santa Casa da Misericórdia in the city of Santos, since 1924. He was also a well known writer. His novel, “Lit up ships”, which tells about the life in the port community at his time, has been referred to in academic researches on social literature. His humanistic profile was important in upbringing his son Paulo, who graduated in Medicine, along with his wife Scylla, in 1949. In November of 1967, Dr. Paulo Prata established the Pio XII Foundation, for the treatment of cancer, in the Saint Judas Tadeu Hospital of Barretos, a town located 420 km from São Paulo city. The first doctors who worked with him and his wife, in a full time basis, were doctors Miguel Gonçalves and Domingos Boldrini. As the work increased, the need for additional space demanded the construction of a new hospital, but the banks refused to lend the necessary funds. The couple had a son, Mr. Henrique Prata, cattle raiser, who assumed the post of financial director for the institution, and obtained, with his fellow farmers, the necessary means to build the first part of the Hospital for Cancer, which was opened in 1991. “The Independents”, the association responsible for the annual Barretos Cowboy Feast, with untamed bull riding rodeos, the largest in the country, donates the hospital part of its entrance fees. It counts, today, with 150 full-time doctors. The great majority (98%) of the patients are cared for through the government health system, which fees are insufficient to cover for the services rendered. Each room accommodates two patients. The outpatients stay in free hospital lodgings. While in the clinics, they and their companions receive free soups for lunch and dinner. The monthly operational deficit, around one million US dollars, is covered by donations. The Health Ministry gave it the Hospital Quality Award in the year 2,000. Its medical residency training programs are approved by the Education Ministry. A serious philanthropic entity, it gained the confidence from the population, receiving financial support from many towns, singers and cattle raisers. The institution’s main good is its human and moral asset, built through decades of work inspired in the ideal of the couple of surgeons - Drs. Paulo and Scylla Prata.

Abaixo, imagens da instituição:

  

O antigo Hospital São Judas Tadeu, no centro de Barretos, onde as atividades da Fundação Pio XII de combate ao câncer tiveram início em 1967. Atualmente, essa unidade se presta a cuidados paliativos aos pacientes que já se trataram no novo Hospital de Câncer (Foto do arquivo do H. Câncer)

As modernas instalações do Hospital de Câncer, construído a partir de 1989, no bairro que foi posteriormente denominado Dr. Paulo Prata, à avenida Antenor Duarte Villela, na cidade de Barretos, interior de São Paulo (Foto do arquivo do H. Câncer)

Dr. Paulo Prata, cirurgião, instituidor da Fundação Pio XII. Seu pai, Ranulpho Prata, foi um conceituado escritor e pioneiro radiologista da Santa Casa da Misericórdia de Santos (Foto do arquivo do H. Câncer)

Dra. Scylla Duarte Prata, ginecologista, co-fundadora, esposa do Dr. Paulo Prata e filha do Sr. Antenor Duarte Villela (Foto do arquivo do H. Câncer)

Dr. Miguel A. Gonçalves, radioterapêuta, da equipe inicial (Foto do arquivo do H. Câncer)

Dr. Domingos Boldrini, cirurgião, da equipe inicial (Foto do arquivo do H. Câncer)

Dr. José Elias A. Miziara, cirurgião torácico que abandonou uma carreira já consolidade de 15 anos em São Paulo, para recomeçar no Hospital de Câncer (Foto do arquivo do H. Câncer)

A equipe de prevenção do câncer que viaja pelo interior do país, ao lado do caminhão adaptado (Foto do arquivo do H. Câncer)

Congresso sobre videolaparoscopia, organizado pelo Dr. Armando Melani, no Hospital (Foto do arquivo do H. Câncer)

A Associação Voluntária de Combate ao Câncer, presidida pela Sra. Maria Eusenite Ferreira Castro, conta com cerca de 400 membros, moradores de Barretos e de outros municípios da região, que prestam relevantes serviços aos pacientes. Junto à sede, localizada próximo ao hospital, o casal Napoleão Jorge e Maria Ofélia, voluntária, professora e ex-diretora da Secretaria de Estado da Educação.

Próximo aos pavilhões do hospital, a voluntária Maria Ofélia e seu marido Napoleão Jorge Filho, contabilista, residentes em Colina.  

Ivete Sangalo diante da foto do Dr. Paulo Prata (Foto do arquivo do H. Câncer)

Ivete Sangalo no caminhão usado pela equipe de prevenção.  Ao seu lado, o diretor financeiro Henrique Prata, filho do casal de fundadores (Foto do arquivo do H. Câncer)

Dr. Raphael Haickel Jr. explana sobre o trabalho de prevenção contra o câncer (Foto do arquivo do H. Câncer)

Fábio Júnior em show beneficente para o Hospital (Foto do arquivo do H. Câncer)

Chitãozinho e Xororó em show beneficente com o diretor financeiro do Hospital (Foto do arquivo do H. Câncer)

Chitãozinho e Xororó em show beneficente para o Hospital (Foto do arquivo do H. Câncer)

Chitãozinho e Xororó em show beneficiente (Foto do arquivo do H. Câncer)

REFERÊNCIA:

Ivamoto HS. O Hospital de Câncer de Barretos. Jornal Brasileiro de História da Medicina. 2007, Vol. 10, Suplemento 1:37-38.

 

     (*) Henrique Seiji Ivamoto é editor da Acta Medica Misericordiæ, a revista mundial das Santas Casas, uma publicação do Centro de Estudos da Santa Casa da Misericórdia de Santos. Chefe do Serviço de Neurocirurgia da SCMS. Conselheiro da Sociedade Brasileira de História da Medicina. Autor de "Lacaz, Ciência e Humanismo na Casa de Arnaldo", obra laureada com o Prêmio Carlos Chagas da Academia Nacional de Medicina, Rio de Janeiro. www.actamedica.org.br, hivamoto@yahoo.com.br, hivamoto@hotmal.com.

 



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